As declarações do deputado estadual Wallber Virgolino (PL) ao Jornal do Meio-Dia, da Rádio Campina FM, continuam repercutindo entre a direita paraibana. Após o parlamentar classificar Nilvan Ferreira como “oportunista” e o Cabo Gilberto Silva como “predador”, o comunicador, em contato com o blog, rebateu as afirmações de Wallber, afirmando que ele “não tem moral” para condenar suas ações.
De acordo com Nilvan, apesar de afirmar que “não perderia tempo com as bravatas” do ex-aliado, o fato de Wallber ter sido secretário no governo do ex-governador Ricardo Coutinho, atualmente filiado ao PT, tira, em sua ótica, qualquer “moral” para criticar ações de outros atores políticos.
“Não vou perder meu tempo com as bravatas de Wallber, não. Um cara que foi secretário de Ricardo Coutinho e que, em 2014, pediu votos para Ricardo ser reeleito não pode ter moral para sair atirando contra aqueles que sempre defenderam a direita e o presidente Bolsonaro”, afirmou.
Se para alguns — a exemplo do próprio Wallber — o retorno de Nilvan ao PL não passa de especulação, o comunicador, por sua vez, enxerga a possibilidade como uma realidade. Segundo ele, sua volta à sigla já está confirmada, inclusive com o aval do diretório nacional da legenda e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A minha filiação já está certa e conta com o aval da direção nacional. Essa decisão foi orientada pelo presidente Bolsonaro antes de sua prisão. Minha conversa foi diretamente com ele, que sabe da minha fidelidade. Eu poderia ter sido deputado federal hoje, mas abdiquei dessa possibilidade para ser candidato a governador em 2022 e garantir que Bolsonaro tivesse um palanque na Paraíba”, pontuou.
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