Escolas particulares de Campina Grande devem reajustar mensalidades em até 20% em 2026, estima sindicato

(Foto: Reprodução / Internet)

O processo de matrícula na rede privada de ensino básico em Campina Grande já começou, e com ele surge uma das principais preocupações das famílias: o reajuste das mensalidades escolares. Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da Rádio Campina FM, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande, Paulo Loureiro, a estimativa para o reajuste em 2026 varia entre 10% e 20%, dependendo da instituição e de seus investimentos.

Segundo Loureiro, ainda não há dados precisos sobre o percentual médio de reajuste na cidade, devido à ausência de uma estrutura técnica local para essa aferição. No entanto, ele explica que a tendência observada nacionalmente por órgãos especializados aponta para uma variação semelhante à estimada pelo sindicato.

— Essa relação entre famílias e escolas é regida por uma legislação federal de 1990, que estabelece regras claras sobre o reajuste e divulgação das mensalidades. As instituições são obrigadas a apresentar o edital de matrícula com, no mínimo, 45 dias de antecedência ao início do ano letivo, detalhando os valores das mensalidades e os termos do contrato de prestação de serviços — ressaltou Loureiro.

O presidente do sindicato destaca que o reajuste anual leva em conta tanto a inflação quanto fatores específicos do setor educacional. Entre eles, o mais relevante é o reajuste salarial de professores e funcionários, cuja data-base em Campina Grande é 1º de maio. Além disso, o setor tem enfrentado uma crescente demanda por investimentos em tecnologia educacional.

— A educação privada hoje exige infraestrutura tecnológica cada vez mais avançada. Esses investimentos têm um custo significativo e precisam ser considerados no planejamento financeiro das escolas. Por isso, o reajuste também reflete essa necessidade de atualização constante — concluiu.

O sindicato orienta que os pais fiquem atentos à publicação dos editais de matrícula e busquem diálogo com as instituições em caso de dúvidas ou necessidade de negociação.

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